Em 2015 a Opus identificou junto a Rede D’Or a seguinte situação: uma área crítica e sensível era atendida de maneira fragmentada e não padronizada em seus 35 hospitais, representando risco operacional e um problema a ser equacionado. Encontraram na GGSH, um serviço de qualidade e tradição, com capacidade e competência para escalar seu negócio nacionalmente. Desta forma, em 2016 começa a criação e transformação da GSH Corp.
No segmento operacional de hemoterapia e terapia celular, a história do Grupo GSH, por meio da GGSH (Grupo Gestor de Serviços em Hemoterapia), começou em 1979, na cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, considerada por muitos o berço da hematologia por ter uma das principais residências médicas da especialidade no país. Inicialmente, a GGSH atendia a um único hospital na cidade e tinha como foco suportar a demanda transfusional deste cliente. São mais de 40 anos de credibilidade, qualidade e excelência em hemoterapia. A trajetória contribuiu para que o Grupo GSH se tornasse líder no serviço hemoterapia privada do país, com ampla cobertura nacional, atendendo a hospitais e clínicas de todos os portes, com os mesmos padrões de excelência em todos os seus pontos de atendimento, atingidos através do modelo de governança clínica e técnica da Companhia, de One Company, One Plataform. O crescimento do segmento operacional de hemoterapia e terapia celular foi, em geral, orgânico e o Grupo GSH expandiu seus negócios garantindo seus padrões de qualidade. Neste segmento, a Companhia faz parte de um seleto grupo de instituições da área de saúde que possui Certificação Internacional Qmentum Diamante, o maior nível de acreditação em saúde, demonstrando excelência mundial quando o assunto é assistência segura e de alta performance de serviços oferecidos do doador ao paciente. Além disso, todos os Bancos de Sangue, que estão localizados nos principais estados brasileiros e a maior parte das agencias transfusionais da Companhia são certificados pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade internacional reconhecida e membro da International Society for Quality in Health Care (ISQua). Adicionalmente, durante a pandemia de COVID-19, com intuito de passar mais segurança aos seus doadores e pacientes, a Companhia obteve a certificação de Covid Free, expedida pelo Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (IBES), para a maioria dos seus bancos de sangue.
O ano de 2020 foi marcado pelos investimentos em inovação. O Grupo GSH inaugurou os complexos de hemoterapia na cidade de São Paulo, sendo estes bancos de sangue que, além dos postos de coleta e agências transfusionais convencionais, contavam com centros de processamento celular com laboratório de pesquisa em terapia celular convencional, e instituiu o programa de pesquisa Eficácia e Segurança do Uso de Plasma de Convalescente para Tratamento de Pacientes com Pneumonia por COVID-19 sem Indicação de Suporte Ventilatório, supervisionado por renomada profissional de terapia celular, além de diversas publicações de estudos em congressos.
Também em 2020, mediante a conclusão da reorganização societária do grupo, houve a consolidação da estrutura societária da RPH. Fundada em janeiro de 2002, a RPH é referência em medicina nuclear no país, agregando ao portfólio de serviços oferecidos pela Companhia atuando em frentes de negócios com a fabricação de cold kits e soluções em radiofarmácia centralizada.
O segmento de radiofarmácia oferece soluções em medicina nuclear a médicos, clínicas e hospitais atuantes neste segmento, que desejam confiabilidade no tratamento e diagnóstico para qualidade de vida. Um dos grandes propósitos da Companhia, neste segmento, é tornar a tecnologia e a inovação da medicina nuclear acessíveis a profissionais da saúde que exigem qualidade e competência. A RPH foi pioneira no mercado de medicina nuclear no Brasil no que se refere ao desenvolvimento do conceito de radiofarmácia centralizada, inspirado no formato norte-americano. O modelo de radiofarmácia centralizada implementado pela RPH veio superar diversos desafios de uma cadeia fragmentada enfrentados pelo método tradicional de manipulação de radiofármacos.